LOT 1494

HEMINGWAY, Ernest (1898–1961). O sol também se levanta (Abril Cultural, São Paulo, 1982).

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R$ 140,00
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HEMINGWAY, Ernest (1898–1961). O sol também se levanta (Abril Cultural, São Paulo, 1982).
R$ 140,00

DESCRIÇÃO

HEMINGWAY (Ernest) [1898–1961].— Ernest Hemingway // O SOL // TAMBÉM SE LEVANTA // Tradução de Berenice Xavier // [Marca do editor: árvore estilizada dentro de um retângulo] // 1982 // EDITOR: VICTOR CIVITA.— In-8.º., 264, [2] p. E. editorial. 

Ernest Hemingway, considerado o mais destacado romancista norte-americano de sua geração, nasceu em 21 de julho de 1898, em Oak Park, Illinois. Filho de um médico de pouco prestígio — que viria a se suicidar em 1928 — e de uma mãe apaixonada por música, que imaginava para ele uma carreira como violoncelista, acabou seguindo um caminho bem diferente: ainda jovem, inclinou-se para a escrita. Seus primeiros contos surgiram por volta de 1916, marcados pela influência de Jack London e por uma prosa direta que já antecipava sua futura maturidade literária.

A Primeira Guerra Mundial marcou profundamente sua obra, assim como a Guerra Civil Espanhola. Entre seus livros mais conhecidos estão O Sol Também se Levanta (1926), Por Quem os Sinos Dobram (1940) e O Velho e o Mar (1952), que lhe valeu o Prêmio Pulitzer e antecedeu a concessão do Prêmio Nobel de Literatura, em 1954. Hemingway morreu em 2 de julho de 1961.

O Sol Também se Levanta (1926), romance de estreia de Hemingway, é uma das obras fundamentais da chamada Geração Perdida, retratando um grupo de expatriados norte-americanos e britânicos em Paris e na Espanha, às voltas com festas, touros, viagens e desilusões amorosas. Com seu estilo conciso, frases enxutas e diálogos carregados de subtexto, Hemingway esculpe um retrato da ressaca moral pós-Primeira Guerra Mundial — uma vida de excessos, deslocamento e busca incessante de sentido. Esta edição da Abril Cultural (1982) apresenta tradução clássica de Berenice Xavier e guardas ilustradas com Chuva de Touros, de Francisco Goya, conferindo ao volume caráter colecionável.

O autor finaliza o Capítulo IV com uma frase que sintetiza magistralmente o conflito central do livro - o contraste entre a aparência de força e o sentimento de perda, típico da Geração Perdida:

« Durante o dia, nada mais fácil do que mostrar que não se dá importância, mas, à noite, é diferente. » 
(p. 41).

A frase surge após uma despedida emocional entre Jake Barnes e Brett Ashley. De volta ao quarto, Jake tenta manter a compostura: arruma o espaço, procura relaxar, deita-se. Mas, sozinho, admite que a fachada de indiferença só funciona enquanto há luz, movimento e distrações. À noite, quando o silêncio retorna, reaparecem todas as dores — sobretudo o amor impossível que sente por Brett.

Encadernação editorial em capa dura verde-escura, com detalhes e filetes em douração em estilo clássico. Douração na capa e lombada preservada, apresentando apenas pontos de desbotamento. Guardas ilustradas íntegras e conservadas. Miolo íntegro e firme, levemente amarelado pelo tempo, comum em edições da época. Corte superior em douração, preservado e ainda brilhante. Fita de leitura original, íntegra, com pontos de desbotamento. Sem carimbos, assinaturas ou marcações. 1982.

IDIOMA 
Português

DIMENSÕES
Altura: 20,5 cm 
Largura: 13 cm

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