O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha

Miguel de Cervantes

Abril Cultural

1981

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R$ 150,00
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Descrição Completa

CERVANTES SAAVEDRA (Miguel de) [1547–1616].— Miguel de Cervantes Saavedra // DOM QUIXOTE // DE LA MANCHA // Tradução de Viscondes de Castilho e Azevedo // Notas de José María Castro Calvo, // traduzidas por Fernando Nuno Rodrigues // [Marca do editor: árvore estilizada dentro de um quadrado, escrito: « ABRIL CULTURAL »] // 1981 // EDITOR: VICTOR CIVITA.— In 8.º de 609 págs. E. editorial.

Miguel de Cervantes Saavedra, escritor espanhol, é considerado um dos maiores nomes da literatura universal. Sua obra-prima, O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de La Mancha, publicada em duas partes (1605 e 1615), inaugurou o romance moderno e redefiniu a narrativa de ficção, mesclando crítica social, sátira e reflexão sobre a condição humana.

Dom Quixote de La Mancha narra as aventuras de Alonso Quijano, um fidalgo que enlouquece após ler demasiados livros de cavalaria e passa a acreditar ser um cavaleiro andante. Ao lado do fiel escudeiro Sancho Pança, vive episódios tragicômicos que transitam entre a paródia cavaleiresca e a reflexão filosófica.

A presente edição brasileira de 1981, publicada pela Abril Cultural, apresenta a clássica tradução portuguesa do Visconde de Castilho e Azevedo (séc. XIX), revisada e acompanhada por notas explicativas de José María Casasayas, vertidas ao português por Fernando Nuno Rodrigues. A estrutura da obra divide-se em duas partes, totalizando 126 capítulos (52 na primeira parte e 74 na segunda). O livro contém ainda textos introdutórios como Taxa, Testemunho das Erratas, Privilégio, Dedicatória, além do Prólogo e poemas laudatórios.

Entre os episódios mais célebres da narrativa, destaca-se o do Capítulo VIII, em que Dom Quixote confunde os moinhos de vento com gigantes e decide enfrentá-los em combate:

« A aventura vai encaminhando os nossos negócios melhor do que o soubemos desejar; porque, vês ali, amigo Sancho Pança, onde se descobrem trinta ou mais desaforados gigantes, com quem penso fazer batalha, e tirar-lhes a todos as vidas, e com cujos despojos começaremos a enriquecer; que esta é boa guerra e bom serviço faz a Deus quem tira tão má raça de face da terra. » (p. 54)

Este momento tornou-se símbolo universal do quixotismo: a luta contra inimigos imaginários e a persistência da visão idealista diante da realidade concreta. O contraste entre a fantasia cavaleiresca de Dom Quixote e a racionalidade de Sancho Pança resume a tensão que percorre todo o romance: a fronteira instável entre sonho e realidade, loucura e sabedoria. Pela força expressiva desta cena, o episódio dos moinhos de vento consolidou-se como o mais emblemático de toda a obra de Cervantes, permanecendo até hoje como metáfora da condição humana diante de seus próprios ideais e desenganos.

O volume possui encadernação editorial em capa dura de verde escura, com rica decoração dourada em estilo ornamental, incluindo a cena em dourado de Dom Quixote e Sancho Pança a cavalo no plano central. O título e o nome do autor aparecem igualmente em dourado na capa e na lombada. As folhas de guarda trazem estampas em tom esverdeado representando a famosa cena dos moinhos de vento, reforçando o caráter ilustrado e artístico da edição. Há leve amarelamento natural do papel, condizente com a idade da obra, mas sem prejuízo à leitura ou ao valor bibliográfico. Douração também preservada na capa e lombada, com apenas alguns pontos minimamente desbotados na capa e lombada. Sem assinaturas, carimbos ou marcações. 1981.

IDIOMA
Português

DIMENSÕES
Altura: 23cm
Largura: 16,5cm

ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Estado de conservação: Muito bom

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