LOT 1494

PENN, William (1644–1718). Some Fruits of Solitude (Archibald Constable & Co. Ltd, Westminster, 1903).

Preço
R$ 450,00
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novo
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PENN, William (1644–1718). Some Fruits of Solitude (Archibald Constable & Co. Ltd, Westminster, 1903).
R$ 450,00

DESCRIÇÃO

PENN (William) [1644-1718].— [Ornamento tipográfico: moldura ornamental em preto, composta por ramos entrelaçados, folhas e frutos estilizados dispostos simetricamente ao redor do texto] // SOME FRUITS // OF SOLITUDE // BY // WILLIAM // PENN // WITH AN // INTRODUCTION // BY // •EDMUND GOSSE• // [Ornamento tipográfico: pequena vinheta floral em preto] // WESTMINSTER // Archibald Constable & Co. Ltd // 1903.— In-16.º., XXXII, 170, [2] p. E. editorial.

William Penn, estadista inglês e fundador da Pensilvânia, destacou-se como líder religioso do movimento quaker e defensor da liberdade de consciência. Suas ideias sobre tolerância, justiça e simplicidade de vida deixaram marcas profundas tanto na política quanto na espiritualidade. Some Fruits of Solitude, originalmente publicado em 1693, reúne máximas e reflexões que refletem sua visão ética e religiosa.

O exemplar de 1903 foi editado pela Archibald Constable & Co. Ltd. em Westminster, com introdução de Edmund Gosse (1849–1928), crítico literário e poeta inglês. A inclusão do prefácio de Gosse conecta Penn à sensibilidade vitoriana, destacando seu valor como pensador moral e literário.

Na abertura do livro, Penn escreve:

« It is admirable to consider how many Millions of People come into, and go out of the World, Ignorant of themselves, and of the World they have lived in »
(p. [1]).

A máxima denuncia o fato de muitos viverem sem autoconhecimento e sem verdadeira consciência do mundo. Esse aforismo revela o núcleo do pensamento de Penn: a necessidade de introspecção, de exame da própria vida e da realidade, em contraste com a dispersão da maioria dos homens. É uma chave interpretativa para toda a obra, que propõe um caminho de disciplina, simplicidade e espiritualidade.

A edição londrina de 1903 insere-se no esforço de resgate e difusão da obra de Penn em um momento em que coleções de clássicos morais e religiosos eram valorizadas como leitura edificante. A introdução de Edmund Gosse valoriza o texto de Penn como herança espiritual e literária, ressaltando a relevância de suas máximas tanto no campo religioso quanto no campo ético e estético. Essa edição consolidou-se como objeto de coleção e estudo, unindo aparato crítico a uma produção editorial de luxo.

Parte da tradição da editora Archibald Constable, traz uma apresentação refinada: capa dura em tecido verde, ornamentações em dourado na lombada e na capa, corte superior dourado e cortes laterais e inferior não-refilados, preservando o aspecto artesanal. O exemplar apresenta sinais naturais de envelhecimento, como pontos de oxidação nas folhas de guarda e escurecimento das páginas. Miolo íntegro, firme, com encadernação sólida. O corte superior dourado preserva ainda parte do brilho original, com pontuais desbotamentos, testemunhando tanto a qualidade do trabalho editorial quanto o cuidado de conservação ao longo do tempo. Os cortes laterais e inferior irregulares indicam tratar-se de exemplar com corte de época não-refilado, característica típica das edições de luxo do período, conferindo autenticidade e valorizando o aspecto artesanal. Apresenta pequena perfuração antiga no corte lateral, típica de furo de inseto inativo, sem galerias e sem atingir os textos. A lombada e a capa em tecido verde, decoradas em dourado, permanecem em ótimo estado, reforçando o caráter de peça de coleção. Em uma das folhas iniciais em branco, encontra-se uma assinatura de antiga posse manuscrita a lápis datada no mesmo ano da edição. 1903.

IDIOMA
Inglês

DIMENSÕES
Altura: 13 cm
Largura: 10 cm

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