Ulisses

James Joyce

Abril Cultural

1980

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Descrição Completa

JOYCE (James) [1882-1941].— James Joyce // Ulisses // Tradução de Antônio Houaiss // [Marca do editor: árvore estilizada dentro de um retângulo] // 1980 // EDITOR: VICTOR CIVITA.— In-8.º de 852-[856]. p. E. editorial. 

James Joyce, um dos mais influentes escritores do século XX, revolucionou a literatura ao romper com as formas narrativas tradicionais e desenvolver o estilo conhecido como fluxo de consciência. Sua obra maior, Ulisses, publicada em 1922, é considerada um dos marcos do modernismo e frequentemente apontada como um dos romances mais importantes da história da literatura. Inspirado na Odisseia de Homero, o livro transcorre em um único dia — 16 de junho de 1904 — acompanhando as deambulações de Leopold Bloom, Stephen Dedalus e outros personagens pelas ruas de Dublin. Nesse percurso, o épico da vida cotidiana se entrelaça com reflexões filosóficas, culturais e linguísticas, num exercício de experimentação estética sem precedentes.

A complexidade da obra manifesta-se na multiplicidade de estilos narrativos, no uso inovador da linguagem e na constante intertextualidade. Joyce eleva a banalidade do cotidiano a uma dimensão épica, mostrando como os detalhes da vida comum podem carregar densidade poética e filosófica.

Entre os trechos mais significativos, destacam-se aqueles em que Stephen Dedalus, alter ego intelectual de Joyce, articula seu pensamento filosófico por meio de imagens intensamente poéticas. No fragmento a seguir, o personagem associa ideias de Aristóteles à experiência sensorial, em um exemplo claro do fluxo de consciência:

« Pensamento é o pensamento de pensamento. Claridade tranquila. A alma é de certo modo tudo que é: a alma é a forma das formas. Tranquilidade súbita, vasta, candescente: forma das formas. »
(p. 35).

Esse trecho ilustra a fusão entre filosofia clássica e imaginação poética que atravessa Ulisses. Stephen retoma definições aristotélicas, mas o discurso se transfigura em imagens oníricas — « dobras escamosas de dragão », « preguiça do inframundo » — transformando a abstração racional em experiência literária. Essa mescla é uma das marcas do romance, que transforma pensamento em matéria estética.

A presente edição brasileira foi publicada pela Abril Cultural, com tradução de Antônio Houaiss. A encadernação em capa dura de tom vermelho é enriquecida por ornamentação dourada em relevo, destacando a grande pena estilizada que ocupa a capa e a lombada. As folhas de guarda são ilustradas com uma cena urbana de Dublin, remetendo ao cenário em que se desenrola a narrativa. O volume traz ainda um detalhado roteiro-chave, que serve de guia para os paralelos homéricos, os símbolos e as técnicas narrativas empregadas por Joyce.

Encadernação editorial íntegra e firme. Possui fita vermelha de marcar páginas. A encadernação mantêm douração preservada com brilho vívido nas capas, lombadas e cortes, sem danos aparentes. Miolo íntegro, firme com folhas limpas, impressão firme e legível. O volume preserva ainda as guardas ilustradas originais, íntegras e conservadas. Sem assinaturas, marcações ou carimbos. 1980.

IDIOMA
Português

DIMENSÕES
Altura: 23cm
Largura: 16,5cm

ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Estado de conservação: Como novo

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