Poètes contemporains: anthologie

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Firmin-Didot et Cie

1938

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R$ 490,00
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Descrição Completa

COLLECTION DES AMITIÉS FRANÇAISES // POÈTES // CONTEMPORAINS // ANTHOLOGIE // FIRMIN-DIDOT ET Cie // IMPRIMEURS DE L’INSTITUT DE FRANCE. In-8.º., IX, [2], 519, [4] p. E. da época.

Publicado pela Firmin-Didot et Cie, célebre casa editorial e tipográfica francesa com longa tradição de qualidade gráfica e erudição, este volume integra a Collection des Amitiés Françaises, que tinha como objetivo difundir a cultura e a literatura nacionais, fortalecendo os laços entre a tradição francesa e seu público cultivado. A antologia não indica um organizador individual, sendo resultado de uma curadoria editorial da própria coleção.

O livro apresenta uma seleção de poetas franceses contemporâneos (início do século XX), cada um precedido de uma bibliografia poética e acompanhado por uma página com reprodução fac-similar de um manuscrito autógrafo, com assinatura do autor. Esse recurso editorial aproxima o leitor do processo criativo, conferindo autenticidade e valor estético à antologia.

Entre os poetas reunidos figuram tanto autores de projeção internacional quanto vozes menos conhecidas, compondo um panorama plural da poesia francesa de sua época. Destacam-se nomes de grande relevância, como André Gide (Prêmio Nobel de Literatura, 1947), Paul Valéry, Paul Éluard (um dos expoentes do surrealismo), Maurice Maeterlinck (Nobel de Literatura, 1911) e Jules Romains. Ao lado deles, surgem também poetas de circulação mais restrita, como Francis Carco, Vincent Muselli, André Foulon de Vaulx e André Dumas, revelando a amplitude do projeto editorial, que buscava tanto preservar autores consagrados quanto registrar vozes contemporâneas em ascensão.

A poesia de André Dumas, por exemplo, aparece representada com delicadeza em La Solitude, onde a condição humana se traduz em imagens de recolhimento e introspecção:

« La Solitude a des caresses
Dont seuls connaissent la douceur
Les orphelins sans grande sœur
Et les poètes sans maîtresses. »
(p. 195).

O fragmento sintetiza a visão do autor, que faz da solidão um espaço íntimo de revelação, associando-a tanto à fragilidade dos órfãos quanto à sensibilidade dos poetas. É nesse tom de contemplação melancólica que se inscreve a sua voz no panorama poético da antologia.

O exemplar encontra-se com encadernação firme e páginas íntegras e bem preservadas, apresentando apenas o leve amarelado característico da passagem do tempo. Mantém a tipografia refinada da Firmin-Didot e a diagramação clara, além da impressão dos fac-símiles manuscritos em alta qualidade, que constituem parte essencial de seu valor estético e histórico. Apresenta pequenos pontos de oxidação nos cortes e nas primeiras e últimas páginas. Douração preservada na lombada. Sem assinaturas, carimbos ou marcações. 1938.

IDIOMA
Francês

DIMENSÕES
Altura: 12,5cm
Largura: 14,5cm

ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Estado de conservação: Muito bom

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