BANDEIRA, Manuel (1886–1968). Poesia completa e prosa (Editora Nova Aguilar S.A., Rio de Janeiro, 1977).
BANDEIRA (Manuel Carneiro de Sousa) [1886–1968]. — MANUEL BANDEIRA // POESIA COMPLETA E PROSA // Volume único // BIBLIOTECA // LUSO-BRASILEIRA // Série Brasileira // MANUEL BANDEIRA // POESIA COMPLETA E PROSA // em um volume // INTRODUÇÃO GERAL // NOTA EDITORIAL // TRAJETÓRIA DE UMA POESIA / ITINERÁRIO DE PASÁRGADA // CRONOLOGIA DA VIDA E DA OBRA // POESIA // A CINZA DAS HORAS / CARNAVAL // O RITMO DISSOLUTO / LIBERTINAGEM // ESTRELA DA MANHÃ / LIRA DOS CINQÜENT'ANOS // BELO BELO / OPUS 10 / ESTRELA DA TARDE // MAFUÁ DO MALUNGO // PROSA // CRÔNICAS DA PROVÍNCIA DO BRASIL // FLAUTA DE PAPEL / ENSAIOS LITERÁRIOS // CRÍTICA DE ARTE / ANDORINHA ANDORINHA // APÊNDICE // REPERTÓRIO ONOMÁSTICO // BIBLIOGRAFIA // [marca editorial da coleção Biblioteca Luso-Brasileira em tinta preta: escudo com iniciais “BB” e livro aberto, coroado por ramo de louros] // [——] // RIO DE JANEIRO, EDITORA NOVA AGUILAR S.A., 1977 // [foto do autor em preto e branco] // [assinatura fac-símile do autor em tinta preta] // MANUEL // BANDEIRA // POESIA COMPLETA // E PROSA // organizada pelo autor // INTRODUÇÃO GERAL // Nota Editorial // AFRÂNIO COUTINHO // Trajetória de uma Poesia // SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA // Itinerário de Pasárgada // MANUEL BANDEIRA // CRONOLOGIA DA VIDA E DA OBRA // FRANCISCO DE ASSIS BARBOSA // POESIA // Notas Preliminares de // FRANKLIN DE OLIVEIRA, JOÃO RIBEIRO, ALCEU AMOROSO LIMA // ANTÔNIO OLINTO, MÁRIO DE ANDRADE, MÚCIO LEÃO // WILSON CASTELO BRANCO, SÉRGIO MILLIET, FERNANDO GÓIS // LÊDO IVO, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E DANÚBIO RODRIGUES // APÊNDICE // Bibliografia // FRANCISCO DE ASSIS BARBOSA // [marca tipográfica da Companhia José Aguilar Editôra em vermelho, com escudo e legenda “COMPANHIA JOSÉ AGUILAR EDITÔRA”] // [——] // RIO DE JANEIRO, EDITORA NOVA AGUILAR S.A., 1977.— In-12.º., 745, [2] p. E. editorial em couro.
Figura central da poesia modernista brasileira, Manuel Bandeira construiu uma obra que une simplicidade coloquial, lirismo profundo e uma permanente busca de transcendência diante das limitações da vida. Neste volume monumental da Nova Aguilar, estão reunidos seus livros de versos, traduções, crônicas e ensaios, acompanhados de fortuna crítica e iconografia.
Entre os poemas mais célebres está « Vou-me embora pra Pasárgada » (Libertinagem, 1930), verdadeiro hino à imaginação como refúgio e reinvenção da vida:
« Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei » (p. 222).
Pasárgada, cidade persa evocada pelo poeta, transforma-se aqui em território mítico e utópico, lugar de plenitude, liberdade e superação das dores. A simplicidade dos versos esconde uma força universal: a vontade de escapar da realidade limitada e reinventar a existência. O poema tornou-se símbolo cultural brasileiro, citado em música, teatro, estudos literários e até na fala cotidiana, permanecendo vivo como emblema da modernidade poética.
Exemplar em encadernação editorial em couro verde, com dourações preservadas na lombada ornamentada e na assinatura fac-símile do autor na capa. Cortes limpos, miolo íntegro e bem preservado, com impressão em papel-bíblia de ótima nitidez. Fotos e fac-símiles autógrafos preservados. Possui carimbo de antigo proprietário na folha de rosto, em parte sem texto, não comprometendo nenhuma leitura. 4.ª edição, 1977.
IDIOMA
Português
DIMENSÕES
Altura: 18,5 cm
Largura: 12 cm