Le blason des armoiries

Hierosme de Bara

Jean de Bonnot

1975

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Descrição Completa

BARA (Hierosme de) [1540–1596?].— LE BLASON // DES ARMOIRIES, // Auquel est monstree la maniere de // laquelle les Anciens & Moder // nes ont vsé en icelles. // Traicté, contenant plusieurs Escus differens, par le moyen desquels on // peut discerner les autres, et dresser ou blasonner les Armoiries. // Reueu, Corrigé Amplifié par l’auteur auec augmentation de // plusieurs armoiries, tant anciennes que modernes. // [gravura com dois escudos coroados por uma única coroa] // A LYON, // POVR BARTHELEMI VINCENT. // CID. ID. LXXXI. // AVEC PRIVILE DV ROY. [Fac-símile, Paris: Jean de Bonnot, 1975].— In-8.º., 246, [8] p. E. editorial de luxo.

Hiérosme de Bara, ativo no século XVI, destacou-se entre os tratadistas de heráldica pela clareza com que sistematizou os princípios do blasonamento, oferecendo uma síntese ordenada e ao mesmo tempo acessível dessa linguagem. Sua obra Le Blason des Armoiries, publicada em Lyon em 1581 por Barthélemy Vincent, tornou-se referência fundamental no campo, não apenas pela exposição técnica, mas também pela dimensão simbólica que associa metais e cores a virtudes, planetas, idades da vida, flores e pedras preciosas.

O tratado inicia fixando os fundamentos da ciência heráldica, com a enumeração dos metais e cores que compõem as armas. Em seguida, organiza capítulos dedicados a cada uma dessas cores e metais, atribuindo-lhes significados simbólicos. A parte final, intitulada Le Blason, divide a matéria em dez seções principais, ensinando a correta ordenação da descrição dos escudos e das peças que os compõem.

Já nas primeiras páginas, o autor estabelece o alicerce do sistema heráldico, definindo de forma categórica os elementos fundamentais das armas heráldicas:

« Mais auant que passer plus outre en ensuyuant le droit des armoiries: les anciens, & tous ceux qui en ont parlé comme il appartient, faut po­ser ce fondement, que toutes Armoiries sont composées de deux choses, scauoir est de deux metaulx, Or & Argent, & de cinq couleurs, qui se nomment Gueulles, qui est Rouge, de Cinabre ou Vermillon, Azur, qui est bleu, Sable, qui est noir, Synople, qui est vert, & Pourpre, qui est composé d’Azur, & de Rouge: qui sont les Metaulx & les couleurs qui y couiennent, & sont en nombre de sept seulement, & non plus. »
(p. 9).

O texto segue descrevendo cada metal e cada cor, atribuindo-lhes valores simbólicos. Por exemplo, ao tratar do ouro, lê-se:

« Le premier lieu, & toute preeminence a esté de tout temps donnee à l’or pur & fin, estant seul ordonné (par les Anciens) pour les nobles, & n’estoit permis à aucun de porter, or, ne dorure, s’il n’estoit noble ou cheualier. (…) En blason d’armoiries, des Vertus, il signifie foy, force, & constance. » (p. 15)

Nas páginas apresentadas também se encontram ornamentos tipográficos e gravuras que marcam a estrutura da obra, como a vinheta decorativa no início dos capítulos e a gravura com duas armas heráldicas coroadas com uma única coroa no frontispício.

Fac-símile da edição original impressa em Lyon, em 1581, por Barthélemi Vincent, conforme indicado no colofão: « A LYON, POVR BARTHELEMI VINCENT. CID. ID. LXXXI. AVEC PRIVILE DV ROY. ». O editor optou por manter integralmente a paginação, ortografia e estilo tipográfico da época, suprimindo a folha de rosto habitual de sua coleção como homenagem ao impressor renascentista.

Publicação luxuosa da editora Jean de Bonnot, com capa em couro em relevos decorativos, em papel de alta gramatura com marcas-d’água artísticas em várias folhas. O corte superior é dourado, enquanto os cortes frontal e inferior permanecem lisos. As guardas internas apresentam fundo azul com ornamentos dourados; nas margens de junção com a lombada percebe-se um leve sombreamento decorrente da colagem de fábrica, detalhe característico da série, e não sinal de uso. Há página para ex-libris gravado, com composição ornamental em moldura e espaço central em branco para personalização. Trata-se de uma edição de bibliófilo, parte da série clássica lançada por Jean de Bonnot na década de 1970.

A encadernação em couro mantém-se íntegra e luminosa, o corte superior dourado preserva todo o brilho original, e o miolo apresenta-se limpo e nítido, sem manchas ou oxidação. As guardas conservam-se intactas, com o já referido traço de colagem inerente à encadernação da editora. Possui apenas leves sinais de uso como pequenos desgastes quase imperceptíveis nas extremidades superiores da lombada e da capa. Preserva, portanto, integralmente, as características originais de tiragem de luxo. Sem assinaturas, carimbos ou marcações. 1975.

IDIOMA
Francês

DIMENSÕES
Altura: 21cm
Largura: 14cm

ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Estado de conservação: Muito bom

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