Brave New World

HUXLEY (Aldous Leonard) [1894–1963].— BRAVE // NEW // WORLD // Aldous Huxley with // the author’s foreword // & a new introduction // by Ashley Montagu // Illustrated by Mara McAfee // THE 100 GREATEST BOOKS EVER WRITTEN // COLLECTOR’S EDITION // BOUND IN GENUINE LEATHER // [símbolo “E/P” da Easton Press] // The Easton Press // NORWALK, CONNECTICUT.— In-4.º., XXXI, [1], 237 p. E. editorial de luxo.

Brave New World foi publicado originalmente em 1932 por Aldous Huxley, escritor inglês associado às tradições da ficção distópica e da crítica cultural. A obra descreve um Estado Mundial onde a estabilidade social é garantida pelo controle biológico, condicionamento psicológico e pela anestesia do prazer regulado (soma). É uma das mais influentes distopias do século XX, frequentemente lida em contraponto a 1984 de George Orwell.

O romance apresenta uma crítica contundente à desumanização resultante do avanço científico e do controle social absoluto. Nesse regime, os indivíduos são condicionados desde a concepção a servir à estabilidade coletiva, e qualquer desvio é considerado ameaça à ordem. Assim, o valor da vida pessoal perde importância diante da preservação do sistema. Essa lógica aparece de forma explícita no discurso do Diretor de Incubação e Condicionamento, quando afirma:

« It is better that one should suffer than that many should be corrupted. Consider the matter dispassionately, Mr. Foster, and you will see that no offence is so heinous as unorthodoxy of behaviour. Murder kills only the individual—and, after all, what is an individual? … Unorthodoxy threatens more than the life of a mere individual; it strikes at Society itself. Yes, at Society itself.” »
(p. 136).

Publicado pela Easton Press (Norwalk, Connecticut), em edição especial de colecionador, impressa em papel de alta gramatura, encadernado em couro genuíno com douração na lombada, capas e cortes nas três faces (all edges gilt), além de fita de cetim para marcação de páginas e folhas de guarda com efeito moiré. O volume integra a coleção « The 100 Greatest Books Ever Written ». A edição, além do prefácio da própria editora, traz ainda o notório prefácio escrito por Huxley em 1946, no qual o autor reflete sobre os riscos do condicionamento social e da manipulação científica, reconhecendo a permanência e até o agravamento das ameaças que havia antecipado em 1932. Com introdução de Ashley Montagu (1974), que enfatiza a atualidade da crítica social e biopolítica de Huxley. As ilustrações em página inteira, de Mara McAfee, complementam a narrativa com uma dimensão visual satírica e crítica.

Encadernação, miolo, fita de leitura e douração preservados; mínimos pontos de desbotamento da douração nas capas, quase imperceptíveis. As páginas estão íntegras e firmes, sem marcas ou rasgos, mantendo o aspecto de obra de coleção, com impressão legível. Folhas de guarda íntegras e preservadas, apresentando apenas alguns pequenos pontos de oxidação. O volume exibe também pontos de oxidação, sobretudo nas primeiras e últimas páginas e alguns quase nos cortes. Observa-se ainda leve amarelamento em algumas páginas, sem qualquer comprometimento das ilustrações ou do texto, que permanecem preservados. Sem assinaturas, carimbos ou marcações. Acompanha ex-libris original da editora (solto, ainda não preenchido, para ser utilizado). 1978.

IDIOMA
Inglês

DIMENSÕES
Altura: 26cm
Largura: 19cm