SAINZ DE ROBLES, Federico Carlos (org. ) (séc. XX). Antología de poetas del siglo XV • Antología de poetas del siglo XVI • Antología de poetas del siglo XVII • Antología de poetas de los siglos XVIII y XIX (Editions Ferni, Madrid, 1972–1974), 4 vols.
ROBLES (Federico Carlos Sainz de, org.) [séc. XX].— [Ornamento tipográfico em formato de moldura, impresso em vermelho, que envolve toda página com arabescos e elementos florais estilizados] // ANTOLOGIA // DE POETAS // DEL // SIGLO XV // [Ornamento tipográfico em forma de arabesco simétrico, em preto] // CIRCULO DE AMIGOS DE LA HISTORIA // [Ornamento tipográfico em formato de moldura, impresso em vermelho, que envolve toda página com arabescos e elementos florais estilizados] // ANTOLOGIA // DE POETAS // DEL // SIGLO XVI // [Ornamento tipográfico em forma de arabesco simétrico, em preto] // CIRCULO DE AMIGOS DE LA HISTORIA // [Ornamento tipográfico em formato de moldura, impresso em vermelho, que envolve toda página com arabescos e elementos florais estilizados] // ANTOLOGIA // DE POETAS // DEL // SIGLO XVII // [Ornamento tipográfico em forma de arabesco simétrico, em preto] // CIRCULO DE AMIGOS DE LA HISTORIA // [Ornamento tipográfico em formato de moldura, impresso em vermelho, que envolve toda página com arabescos e elementos florais estilizados] // ANTOLOGIA // DE POETAS // DE LOS // SIGLOS XVIII Y XIX // [Ornamento tipográfico em forma de arabesco simétrico, em preto] // CIRCULO DE AMIGOS DE LA HISTORIA.— In-12.º., 4 v. (Vol. I, 316, [4] p.; Vol. II, 309, [11] p.; Vol. III, 285, [3] p.; Vol. IV, 301, [3] p.). E. editorial.
Edição em quatro volumes publicada pelo Círculo de Amigos de la Historia, organizada por Federico Carlos Sainz de Robles, que concebeu a coleção como uma “historia viva de la poesía española”. Cada tomo acompanha o florescimento, o auge e as transformações da lírica espanhola, do século XV ao XIX, compondo um itinerário essencial para compreender a literatura ibérica.
O primeiro volume, dedicado aos poetas do século XV, mostra a poesia espanhola ainda ancorada na tradição moral e cortesã, mas já aberta ao humanismo. Jorge Manrique sobressai como voz maior, capaz de unir lirismo e reflexão em seus célebres Coplas por la muerte de su padre:
«Nuestras vidas son los ríos que van a dar en la mar, que es el morir.» (p. 193).
Ao lado dele, Juan de Mena e o Marqués de Santillana completam o quadro de uma lírica de transição, na qual o peso da moral se combina com uma incipiente sensibilidade renascentista.
O segundo volume, dedicado ao século XVI, revela o esplendor do Renascimento espanhol. Garcilaso de la Vega representa o ideal clássico de beleza e harmonia:
«Escrito está en mi alma vuestro gesto, / y cuanto yo escribir de vos deseo.»
(p. 86).
Fray Luis de León e San Juan de la Cruz elevam a lírica ao plano espiritual, com uma mística que consagra este século como momento central da poesia espanhola e universal.
O terceiro volume, consagrado ao século XVII, mergulha no Barroco, dominado pela tensão entre o conceptismo de Quevedo e o culteranismo de Góngora. Lope de Vega dá vitalidade à lírica com a mesma energia de seu teatro, enquanto Miguel de Cervantes Saavedra, embora mais conhecido como romancista, também se revela poeta engenhoso, integrando-se ao espírito de sua geração. Entre as máximas satíricas de Quevedo, ecoa a crítica mordaz da época:
«Poderoso caballero es don Dinero.» (p. 168).
Por fim, o quarto volume reúne os séculos XVIII e XIX, período de transição do neoclassicismo ilustrado ao romantismo e ao intimismo moderno. De Jovellanos e Meléndez Valdés à exaltação romântica de Espronceda, a antologia culmina com Gustavo Adolfo Bécquer, cuja musicalidade delicada inaugura a sensibilidade contemporânea:
«Volverán las oscuras golondrinas / en tu balcón sus nidos a colgar.» (p. 256).
Assim, os quatro tomos não apenas apresentam uma antologia, mas uma narrativa contínua da poesia espanhola. Como observa Sainz de Robles, “cada siglo se mira en su poesía como en un espejo”, e estes volumes confirmam plenamente a sentença, oferecendo ao leitor a oportunidade de percorrer cinco séculos de lirismo em sua diversidade e unidade.
Exemplares impressos com vinheta ornamental nos frontispícios. Encadernação editorial em capa dura, guardas marmorizadas, lomba e capas com dourações preservadas e miolos íntegros, limpos, sem anotações manuscritas, riscos ou carimbos. 1972-1974.
IDIOMA
Espanhol
DIMENSÕES
Altura: 17cm
Largura: 12cm