Han de Islandia

Victor Hugo

Editions Ferni, Genève

1973

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R$ 190,00
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Descrição Completa

HUGO (Victor) [1802–1885].— [Ornamento tipográfico em formato de moldura, impresso em tom avermelhado, que envolve toda página com arabescos e elementos florais estilizados] // VICTOR HUGO // Han de Islandia // [Ornamento tipográfico composto por arabescos entrelaçados, formando um medalhão simétrico em preto] // CIRCULO DE AMIGOS DE LA HISTORIA.— In-12.º., 317, [3] p. E. editorial.

Han de Islandia, primeiro romance de Victor Hugo, inaugura a trajetória romanesca do autor e anuncia muitos dos elementos que definiriam sua obra madura: a grandiloquência da imaginação, a atmosfera sombria, o gosto pelo grotesco e pelo sublime, a crítica social e a tensão constante entre inocência e culpa. Hugo, ainda no fervor da juventude, concebe aqui um romance que é, ao mesmo tempo, gótico, histórico e alegórico — verdadeira antecipação do seu papel como mestre do romantismo francês.

A figura de Han, meio homem, meio mito, encarna a barbárie ancestral que ameaça a ordem social, enquanto a narrativa contrapõe o desejo de vingança à busca pela redenção. Um dos episódios mais impactantes é o confronto em que a identidade se revela no auge da violência:

«Un cofrecillo levantado con manos temblorosas, un rostro contraído por la codicia y, al otro lado de la hoguera, una figura inmóvil como esculpida en la roca.
Los ojos del anciano brillaban con un fulgor de trueno.
—¡Yo soy! —dijo con voz terrible—. ¿Me buscabas?
El desdichado consejero quiso retroceder, pero apenas pudo soltar un grito confuso.
Un hacha de piedra se alzó en la penumbra, y el eco del bosque recogió el rugido del viejo, que sonó como un torrente escapando de las entrañas de la caverna:
—¡Me has vendido!»
(p. 165).

A cena, marcada pelo ritmo teatral e pela linguagem torrencial, evidencia o estilo que faria de Hugo o grande intérprete do drama humano. Mais do que um simples romance de aventuras, Han de Islandia é uma alegoria do confronto entre civilização e barbárie, prenunciando os temas sociais e existenciais que se tornarão centrais em Notre-Dame de Paris e Les Misérables.

Exemplar da edição do Círculo de Amigos de la Historia, com vinheta ornamental no frontispício. Encadernação editorial em capa dura, vermelho, com douração preservada na lombada e nas capas. Apresenta apenas início de uma pequena fissura entre a capa e a lombada e pequenos sinais de desgaste na extremidade superior da lombada e capa anterior, mas que não comprometem a solidez do exemplar. Miolo íntegro, limpo e bem conservado, sem riscos, carimbos ou anotações manuscritas. 1973.

IDIOMA
Espanhol

DIMENSÕES
Altura: 17cm
Largura: 12cm

ESTADO DE CONSERVAÇÃO

Estado de conservação: Bom

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